10 Muscle Cars insanos.



Listas que envolvem "melhor de todos os tempos" no título necessariamente são controversas, passionais e polêmicas. Talvez por isso mesmo sejam tão divertidas de serem lidas e discutidas.

A lista preparada pelo Automedia não poderia ser diferente. Vamos conhecer os dez melhores muscle cars de acordo com os caras. Fique à vontade para concordar, discordar, aplaudir ou jogar tomates. Apenas tome cuidado com a pintura e os cromados dos possantes.

O bacana é que a reportagem foi compilada em um vídeo, então podemos ver bastante ação dos musculosos de metal. Clique aqui para assistir. Mas já adianto uma coisa: os caras cometeram um erro gravíssimo.


10) Buick Grand National GNX: com essa carroceria a la Charles Bronson e um motor V6 turbo sob o capô, fica difícil aceitar a alcunha de "muscle car" neste sedan. Mas o estilo Darth Vader de ser, com pintura, acabamentos e rodas negras e uma aceleração mais rápida que o próprio Corvette (algo entre 4,7 e 5,5 segundos no 0 a 100 - há controvérsias) o fazem merecer um lugar entre os primos e irmãos com dois cilindros a mais. Justa a sua colocação na lista, é um carro malvado como poucos.

9) Chevy Nova SS Yenko: o nome que faz uma gota de suor cair automaticamente das têmporas de donos de Dodges e Fords - Don Yenko. Piloto e revendedor de carros da GM, era conhecido pelas versões (muito) apimentadas dos modelos originais que sua concessionária vendia aos compradores mais endiabrados. Então, o cara interessado em um "pequeno" e pacato Chevy Nova, que já podia vir com um canhão de 396 polegadas cúbicas e 370 cavalos em 1968, podia chutar o pau da barraca de uma vez e sair com um 427 de 450cv sob o capô. Simplesmente insano.


8) Plymouth Roadrunner: só a Chrysler tinha os parafusos a menos para lançar um carro decorado com um tema de desenho animado - e sabe-se lá como, deixar a coisa extremamente desejável. O Roadrunner tinha a mesma plataforma do Charger, custava menos (US$3500), e andava mais, por ser mais leve. Vinha pelado de fábrica, sem servo-freio, direção hidráulica, nem rádio. Mas o que realmente importava estava sob o capô: um 383 com 340cv... ou, por 700 dólares a mais, o lendário 426 HEMI, com 425 cavalos. E claro, a buzina do papa-léguas.

7) Camaro Yenko: é o mesmo caso do Nova Yenko. O mesmo motor, a mesma gota de suor na têmpora dos donos de Chryslers e Fords. Mas um Camaro é um Camaro - ainda que eu ache as faixas adesivas e as inscrições sYc nos encostos de cabeça do Yenko algo um tanto quanto cafona.


6) Dodge Super Bee: era o Roadrunner da Dodge. Pelado, estiloso e malvado, o Super Bee vinha com um motor frequentemente subestimado frente ao gigante 426 HEMI: o 440 Six Pack, de carburação tripla. Os seus 390 cavalos podem soar um tanto mancos frente aos 425 do gigante laranja, mas as curvas de potência e torque mais agressivas, aliadas ao peso reduzido, faziam o 440 deixar o 426 para trás em muitas circunstâncias, como retomada ou arrancadas de 201 metros. E o capô de fibra de vidro, original de fábrica? Pense em um carro assumidamente feito para fazer bobagens nas ruas.


5) Dodge Charger R/T: para muitos, o muscle car definitivo. Famoso pelas peripécias de Bo e Luke Duke no Dukes of Hazzard, a épica perseguição no filme Bullitt (modelo 1968) e o duelo visceral com o Toyota Supra no Velozes e Furiosos (1970), o Charger era um bandido de gala. Seus faróis escondidos em um sistema escamoteável na grade o transformavam no sinônimo da maldade. Pinte-o de preto e tenha uma certeza: ninguém vai querer - nem conseguir - ficar na sua frente por muito tempo.


4) Plymouth Superbird:
sim, revolucionou a NASCAR com seu design aerodinâmico, que permitia um arrasto aerodinâmico de apenas 0,28 - melhor que a Ferrari 360 Modena - e uma velocidade final superior a 350 quilômetros por hora no gigantesco oval de Talladega. Mas sou o primeiro a assumir: é cafona pacas.


3) Pontiac GTO: considerado o pai dos muscle cars, seu estilo era peculiar. Seu design ainda apresentava remanescências dos luxosos sedans do começo da década de 60, mas suas dimensões reduzidas e scoops no capô antecipavam a era de ouro dos musculosos. Sob o capô, um motor de 6,4 litros (389 polegadas) e 348 cavalos (com a opcional carburação tripla "Tri Power") garantia um 0 a 96 quilômetros por hora em 4,6 segundos. Se até hoje esse número é espantoso, imagine o que isso significava em 1964.


2) Chevy Chevelle SS 454:
chega a ser assustador pensar que um motor de 7,4 litros era vendido para qualquer comprador disposto a pagar por isso. Sua potência declarada de 450 cavalos era a maior da época - ainda que muitos desconfiem que a potência declarada pela Chrysler no 426 HEMI era propositalmente baixa, para pagar menos impostos e não chamar tanto a atenção da concorrência nas competições da NHRA e NASCAR. O Chevelle era grande e malvado - e suas faixas adesivas de competição mais pareciam uma pintura de guerra. Não gosto muito do estilo da carroceria, mas *até que estaria* feliz com um na garagem.


1) Plymouth HEMI Cuda: a melhor carroceria da Chrysler, o melhor motor, apenas 781 unidades produzidas. A esta altura do campeonato, temos apenas uma grande certeza - o Automedia ou está de mal com a Ford, ou quem preparou a lista "esqueceu" de colocar os musculosos do Blue Oval.

Fonte: http://www.jalopnik.com.br

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